Burnout agora é reconhecido como doença ocupacional: um alerta para a saúde mental no trabalho
Desde o início deste ano, o Brasil passou a adotar a nova versão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), da Organização Mundial da Saúde (OMS), que traz uma mudança importante para a vida dos trabalhadores: a inclusão oficial da síndrome de burnout como uma doença ocupacional.
O reconhecimento amplia a visibilidade do problema e reforça a necessidade urgente de políticas de prevenção e cuidado com a saúde mental no ambiente de trabalho. A síndrome, que é caracterizada pelo esgotamento físico e mental provocado por condições laborais adversas, já vinha sendo causa de afastamentos e até aposentadorias concedidas pelo INSS e pela Justiça do Trabalho.
Dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) mostram que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são afetados pela síndrome. Isso coloca o Brasil na segunda posição mundial em número de casos — um dado alarmante que exige atenção das empresas, dos sindicatos e das autoridades públicas.
Para o SINDCON – Sindicato dos Concessionários, essa atualização é mais um sinal de que cuidar da saúde mental dos trabalhadores é uma prioridade. Lutamos por condições de trabalho mais justas, humanas e saudáveis, e continuaremos cobrando ações efetivas para proteger quem está na linha de frente todos os dias.
👉 Se você sente sinais de esgotamento, procure ajuda profissional. E conte com o Sindcon na defesa da sua saúde e dos seus direitos!